Parte o vendedor de sonhos
Entre caminhos medonhos
Na alma leva uma prece
Se a vida não oferece
Uma existência florida
E a dor é desmedida
Dela faço que esqueço.
Eu não sei porque padeço.
Se jogo flores na vida.
De dúvidas um turbilhão
Maltratam meu coração
Me jogando nos lamentos
Eu jogo rimas nos ventos
Amenizando maltratos
E dos mais covardes atos
Eu tento nem me lembrar
Não vale a pena chorar
Por sentimentos ingratos.
Sem minha flor de açucena
Que sem a minha pequena
São poucas as alegrias
As minhas manhãs são frias
mas em deus eu busco encosto
Enxugo lágrimas no rosto
E parto de estrada afora
Vou fazendo minha hora
Pra esquecer do desgosto.
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