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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A poesia de Nenén de Santa


Foto de Valdecir Filho.
Foto: Arquivo de Nenen de Santa

Mais um dia que amanhece
Parte o vendedor de sonhos
Entre caminhos medonhos
Na alma leva uma prece
Se a vida não oferece
Uma existência florida
E  a dor é desmedida
Dela faço que esqueço.
Eu não sei porque padeço.
Se jogo flores na vida.

Um baú de sentimentos
De dúvidas um turbilhão
Maltratam meu coração
Me jogando nos lamentos
Eu jogo rimas nos ventos
Amenizando maltratos
E dos mais covardes atos
Eu tento nem me lembrar
Não vale a pena chorar
Por sentimentos ingratos.

Eu vou tangendo meus dias
Sem minha flor de açucena
Que sem a minha pequena
São poucas as alegrias
As minhas manhãs são frias
mas em deus eu busco encosto
Enxugo lágrimas no rosto
E parto de estrada afora
Vou fazendo minha hora
Pra esquecer do desgosto.

Nenen de Santa

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