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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Poesia: "Meu sertão é uma pintura No tempo da invernada", um poema de Jadson Lima


Foto de Jadson Lima.

MEU SERTÃO É UMA PINTURA
NO TEMPO DA INVERNADA.

Um arco íris levanta
Depois que cai um chuvisco
E o clarão de um corisco
Após de um trovão que canta
E DEUS com sua mão Santa
Deixando a terra encharcada
E uma nuvem carregada
Amolece a terra dura
Meu sertão é uma pintura
No tempo da invernada.

A cada gotejo eu vejo
Uma cor mudando o chão
E um matuto no oitão
Realiza o seu desejo
A fé desse sertanejo
Já é marca registrada
Levanta e limpa a enxada
Pois ele prevê fartura
Meu sertão é uma pintura
No tempo da invernada

A chã enfeita as ramagens
Colorindo todo o campo
E a noite um pirilampo
Reluzindo nas pastagens
A gente vê nas rodagens
A procissão engraçada
De formiga enfileirada
E a queda da tanajura
Meu sertão é uma pintura
No tempo da invernada

Glosa: Jadson Lima
Mote: Luiz Ademar
Foto de perfil de Jadson Lima

Fonte: Facebook do Autor/poeta

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