LIVRO: "NA SOMBRA DE AUGUSTO DOS ANJOS". (Previsão para publicação, 2018)
Este luto sem fim que é o meu Calvário
E ansio e choro, delirante e vário,
Sonâmbulo da dor angustiado.
Meu peito túm’lo do prazer finado
Foi outrora do riso abençoado,
O berço onde as venturas se embalaram.
O mistério d’um peito que estertora
E o segredo d’um’alma que não sonha!
É minha sina perenal, tristonha
-- Cantar o Ocaso quando surge a Aurora.
Nos Versos tristes, mórbido e langue,
Onde as palavras têm a cor do sangue,
E no poeta as trevas são as vestes.
Fez alegrias no seu peito estanque,
N’alma de Augusto nada era exangue
Pois enxergava sangues incontestes.
O segredo de uma alma que não sonha”*
E as tristezas que não vão embora.
Pois em Augusto, eram melodias,
“Cantar o Ocaso quando surge a Aurora”*
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