Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 19 de novembro de 2017

Poesia: Diálogo do poeta Gilmar Leite com o poeta Augusto dos Anjos



DIÁLOGO DO POETA GILMAR LEITE COM O POETA AUGUSTO DOS ANJOS.

LIVRO: "NA SOMBRA DE AUGUSTO DOS ANJOS". (Previsão para publicação, 2018)

Augusto dos Anjos - 152 – Soneto

Senhora, eu trajo o luto do Passado,
Este luto sem fim que é o meu Calvário
E ansio e choro, delirante e vário,
Sonâmbulo da dor angustiado.

Quantas venturas que me acalentaram!
Meu peito túm’lo do prazer finado
Foi outrora do riso abençoado,
O berço onde as venturas se embalaram.

Mas não queiras saber nunca risonha
O mistério d’um peito que estertora
E o segredo d’um’alma que não sonha!

Não, não busques saber porque, Senhora,
É minha sina perenal, tristonha
-- Cantar o Ocaso quando surge a Aurora.

Não Busques

Não busques nunca vê luzes celestes,
Nos Versos tristes, mórbido e langue,
Onde as palavras têm a cor do sangue,
E no poeta as trevas são as vestes.

Nem mesmo o canto das aves agrestes
Fez alegrias no seu peito estanque,
N’alma de Augusto nada era exangue
Pois enxergava sangues incontestes.

“Mas, não queiras saber nunca risonha,*
O segredo de uma alma que não sonha”*
E as tristezas que não vão embora.

Não busques nunca, cantos de alegrias,
Pois em Augusto, eram melodias,
“Cantar o Ocaso quando surge a Aurora”*

Gilmar Leite

*Do soneto intitulado Soneto


Facebook do Autor/Poeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário