Como esmola que é dado ao mendigo,
Este gesto nos leva a um perigo
Onde o outro é um péssimo ouvinte.
Onde a vida oferta grande abrigo,
E por isso não deve ser castigo
Da palavra que não tem um ouvinte.
Não devemos sofrer na louca ânsia
Pois na estrada de espinhos sempre há flor.
Quando está na voraz desilusão
Há caminhos pra orquídea do amor.
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